quarta-feira, 23 de setembro de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Há um ano atrás, também eu fazia as malas, despedia-me dos amigos e família e preparava o coração para aquela que seria a maior aventura da minha vida. A Missão em São Tomé trouxe-me as melhores recordações que para sempre irei guardar e que me fazem encher os olhos de lágrimas sempre que delas falo.
Hoje o coração aperta-se de saudade e de tristeza por não fazer parte da aventura deste ano. Sei que também esteve nas minhas mãos a escolha, mas estou certa de que compreendem a minha decisão. Eu terei 6 semanas para me convencer de que fiz a coisa certa. Porque neste momento continuo a não acreditar, evito pensar nisto, que vou ficar, que vou ao aeroporto desta vez para vos ver partir.
Hoje o coração aperta-se de saudade e de tristeza por não fazer parte da aventura deste ano. Sei que também esteve nas minhas mãos a escolha, mas estou certa de que compreendem a minha decisão. Eu terei 6 semanas para me convencer de que fiz a coisa certa. Porque neste momento continuo a não acreditar, evito pensar nisto, que vou ficar, que vou ao aeroporto desta vez para vos ver partir.
Só espero que saibam que tenho muito orgulho em vós e no que vão fazer. E que apesar nos separarmos na linha amarela do aeroporto, o meu coração vai estar sempre convosco.
Lisboa, Julho de 2008
PS: Hoje sem a Irmã Lisete, sem as Joanas e sem o Nuno. Mas com a Sara, o Rui, o Ding, a Vera e a Raquel.
domingo, 7 de junho de 2009
22 anos, 1 mês e 6 dias*
Obrigada por estarem sempre presentes e por trazerem tantos doces momentos à minha vida.
Embora o calendário das surpresas nunca bata certo com o do aniversário, o facto de fazerem de um dia banal um dia de festa, só vos torna ainda MAIORES!
PS: Raparigas casadoiras da blogosfera...este belo exemplar de homem, com 2metros e 2 centimentros de altura é o autor desta maravilha da culinária. Depois não digam que eu não sou amiga ;)
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Elizabeth: Why do you keep them? You should just throw them out.
Jeremy: No. No, I couldn't do that.
Elizabeth: Why not?
Jeremy: If I threw these keys away then those doors would be closed forever and that shouldn't be up to me to decide, should it?
Elizabeth: I guess I'm just looking for a reason.
Jeremy: From my observations, sometimes it's better off not knowing, and other times there's no reason to be found.
Elizabeth: Everything has a reason.
(...)
Katya: Sometimes, even if you have the keys those doors still can't be opened. Can they
Jeremy: Even if the door is open, the person you're looking for may not be there, Katya.
My blueberry nights
Jeremy: No. No, I couldn't do that.
Elizabeth: Why not?
Jeremy: If I threw these keys away then those doors would be closed forever and that shouldn't be up to me to decide, should it?
Elizabeth: I guess I'm just looking for a reason.
Jeremy: From my observations, sometimes it's better off not knowing, and other times there's no reason to be found.
Elizabeth: Everything has a reason.
(...)
Katya: Sometimes, even if you have the keys those doors still can't be opened. Can they
Jeremy: Even if the door is open, the person you're looking for may not be there, Katya.
My blueberry nights
sexta-feira, 24 de abril de 2009
So i'm waiting for this test to end
So these lighter days can soon begin
I'll be alone by maybe more carefree
Like a kite that floats so effortlessly
I was afraid to be alone
Now im scared thats how id like to be
All the faces none the same
How can there be so many personalities
So many lifeless empty hands
So many hearts in great demand
November - Azure Ray
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Voltar
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
Let the nightmare begin...
Unidade de Cuidados Intensivos de Neurocirurgia...
(onde é que eu estava com a cabeça quando resolvi voltar?...)
sábado, 7 de março de 2009
de volta a casa (?)
Quem me dera ser dona de todas as palavras do Mundo para poder descrever o que sinto.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Inês, Tony e eu @ São Filipe
Nós amizade é doce tem gosto qui ca tem na mel.. nós amizade é forte qui ta prendeno nós coraçom
Bu flam madja bu dana cu mi qui dia qui mar damna cu areia mi na bu pertu nha petu ta surri bu rostu ta mostra alegria
Bo que nha companhia midjor so bo qui ta leva mi nha dor... mas sempre mi cu bo é morre sinta na estera
Nm cre bu tcheu nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nhor deus na esa céu nho bem abençua no baxo de ceu
Nm cre bu tcheu nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nhor deus na esa céu nho bem abençua no baxo dese sal
Bo que nha companhia midjor so qui ta levia me nha dor pa sempre mi cu bo é morre, sinta ná estera
Bu flam madja bu dana cu mi qui dia qui mar damna cu areia mi na bu pertu nha petu ta surri bu rostu ta mostra alegria
Bo que nha companhia midjor so bo qui ta leva mi nha dor... mas sempre mi cu bo é morre sinta na estera
Nm cre bu tcheu nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nhor deus na esa céu nho bem abençua no baxo de ceu
Nm cre bu tcheu nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nhor deus na esa céu nho bem abençua no baxo dese sal
Bo que nha companhia midjor so qui ta levia me nha dor pa sempre mi cu bo é morre, sinta ná estera
Bu flam madja bu dana cu mi qui dia qui mar damna cu areia mi na bu pertu nha petu ta surri bu rostu ta mostra alegria
Bo que nha companhia midjor so qui ta levia me nha dor pa sempre mi cu bo é morre sinta ná estera
Nm cre bu tcheu nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nm cre thcuma bu nha cretcheu
Nhor deus na esa céu nho bem abençuano baxo de ceu
Nm cre bu tcheu, nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nm cre tchuma bu nha cretcheu
Bo que nha companhia midjor so qui ta levia me nha dor pa sempre mi cu bo é morre sinta ná estera
Nm cre bu tcheu nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nm cre thcuma bu nha cretcheu
Nhor deus na esa céu nho bem abençuano baxo de ceu
Nm cre bu tcheu, nm cre tchuma bu nha cretcheu
Nm cre tchuma bu nha cretcheu
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
bruises and scars
Chamem-me o que quiserem, mas faço questão de assinalar esta data.
Há um ano atrás, malabarismos viraram-me do avesso, deixando marcas no corpo, na alma, na memória da pele.
O que faço questão de recordar, não é o medo e a escuridão no coração, não são os tectos de um Hospital ou o som da sirene de uma ambulância, não são as noites quase em branco com a porta entreaberta para deixar entrar alguma luz e afastar os fantasmas, embora não seja preciso fazer um grande esforço de memória para que eles me cheguem rapidamente aos olhos, quando os fecho por instantes.
O que quero e faço questão de marcar, é a data que ditou tantas mudanças em mim, que levou a uma fase conturbada, triste mas ao mesmo tempo cheia de força e que levou ao crescimento. Acho que nunca agradeci a todas as pessoas que foram o meu amparo naqueles dias, que choraram comigo, que me ajudaram a tomar banho e a vestir, que me fizeram companhia, que levaram o tabuleiro do almoço de uma miúda teimosa que insistia que não precisava de ajuda, que me abraçaram e disseram: "vai correr tudo bem". Não correu como devia ter sido, mas essa história já é velha, já é sabida.
Agora estou longe de tudo, de tudo isso também. Hoje quando voltar do rastreio, vou para a praia di mar, vou mergulhar naquela água morna e deixar que a ondulação forte do mar de Djar Fogo me lave o corpo e a alma e leve para longe o que ainda possa restar de escuro em mim.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Éramos quatro. Ao fim de uma semana ficámos 3 e assim foi até à 5f passada. Agora somos 6, a casa anda um reboliço, há mais roupa e louça para lavar, há computadores espalhados pelo chão, temos uma cadeira de dentista montada na sala, a comida desaparece rapidamente e há fila para usar a casa-de-banho. E até temos uma gillete e espuma de barbear no lavatório do wc.
Mas depois há as gargalhadas. E as cantorias desafinadas em carrinhas de caixa aberta às 4 da manhã depois de mais um badjo. E as conversas em cima da cama a comer biscoitos. E as refeições que duram mais tempo e pequenos-almoços de pão torrado com queijo de cabra, feitos pelo cozinheiro-mestre recém-chegado.
E no meio de tudo isto, o trabalho vai apertar. Na próxima semana além de assegurar as consultas nas USB’s, vamos começar os rastreios dentários e educação para a saúde sobre higiene oral nas escolas. O número de crianças para ser avaliada ronda os 900 e as contas de cabeça que se fazem, fazem-nos ficar com os olhos em bico. Sei que vou andar estourada, que vou adormecer à mesa (como já aconteceu) e que vai custar mais acordar às 6h da manhã.
Mas depois há as gargalhadas. E as cantorias desafinadas em carrinhas de caixa aberta às 4 da manhã depois de mais um badjo. E as conversas em cima da cama a comer biscoitos. E as refeições que duram mais tempo e pequenos-almoços de pão torrado com queijo de cabra, feitos pelo cozinheiro-mestre recém-chegado.
E no meio de tudo isto, o trabalho vai apertar. Na próxima semana além de assegurar as consultas nas USB’s, vamos começar os rastreios dentários e educação para a saúde sobre higiene oral nas escolas. O número de crianças para ser avaliada ronda os 900 e as contas de cabeça que se fazem, fazem-nos ficar com os olhos em bico. Sei que vou andar estourada, que vou adormecer à mesa (como já aconteceu) e que vai custar mais acordar às 6h da manhã.
Mas...
domingo, 18 de janeiro de 2009
@ Conrado - USB Chã das Caldeiras
@ Eu, Inês e o Tony (aka mutante) :P
Viver cada dia sem pressa. Sorrir gratuitamente. Correr com os miúdos pela rua e dar-lhes abraços apertados. Comer os bolos da Mª Augusta sentada no muro da falésia, com o abismo por baixo e um imenso céu estrelado por cima. Dançar a noite inteira ao som de novas melodias, ritmos quentes. A Inês e a Isabel. O Yannick, o Jason e a Eri. O Tony e o Ronilson. A Agostinha e a Patrícia. Chã das Caldeiras. O Zé e o João. As USB’s e a Enfermagem, Cuidar. Dar a mão. E o que é maior que tudo. Tudo o que se sente, se vive e não se consegue explicar.
Tudo o que vai preenchendo os espaços vazios do meu lado esquerdo.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
domingo, 4 de janeiro de 2009
Amanhã parto para mais uma aventura. Desta vez o destino é a Ilha do Fogo em Cabo Verde: dois meses a vestir a camisola da AMI.
A mala quase não fecha (quase de certeza tem excesso de peso e ainda assim, tenho a sensação de que falta alguma coisa) e o coração, esse também vai carregadinho pelos mimos recebidos nos últimos dias.
Neste momento passam-me mil e um pensamentos pela cabeça. Queria dizer tantas coisas a algumas pessoas especiais, mas as palavras teimam em não sair como eu desejava... Andei a remexer no 'baú' e encontrei este texto tirado de um dos meus livros preferidos:
'Os sinos da igreja de S. Miguel começaram a tanger as doze badaladas da meia-noite e um ruído de vidros partidos sobressaltou o humano. O gato grande, preto e gordo caiu na rua no meio de uma chuva de estilhaços, mas pôs-se de pé sem se preocupar com as feridas na cabeça e saltou outra vez para a janela por onde havia saído.
O humano aproximou-se no preciso momento em que uma gaivota era levantada por vários gatos até ao peitoril. Atrás dos gatos, um chimpanzé punha as mãos na cara tentando tapar os olhos, os ouvidos e a boca ao mesmo tempo.
- Pega nela! Cuidado, para não se ferir nos vidros, miou Zorbas.
- Venham cá os dois – disse o humano tomando-os nos braços.
O humano afastou-se pressurosamente da janela do bazar. Debaixo da gabardina levava um gato grande, preto e gordo e uma gaivota de penas cor de prata.
- Canalhas! Bandidos! Hão-de pagar por isto! – Guinchou o chimpanzé.
- Foi o que estavas a pedir. E sabes o que o Harry vai pensar amanha de manha? Que foste tu que partiste o vidro – miou secretário.
- Caramba, desta vez você consegue tirar-me os miados da boca – miou Colonello.
- Pela dentuça da moreia! Vamos para o telhado! Vamos ver a nossa ditosa voar! – Miou Barlavento.
O gato grande, preto e gordo e a gaivota iam muito comodamente debaixo da gabardina, sentindo o calor do corpo do humano, que caminhava com passos rápidos e seguros. Sentiam bater os seus três corações a ritmos diferentes, mas com a mesma intensidade.
- Gato, tu feriste-te? – Perguntou o humano ao ver umas manchas de sangue nas bandas da gabardina.
- Não tem importância. Aonde vamos? – Perguntou Zorbas.
- Tu entendes o humano? – Grasnou ditosa.
- Entendo. E ele é uma pessoa boa que te vai ajudar a voar – garantiu-lhe Zorbas.
- Entendes a gaivota? – Perguntou o humano.
- Diz-me aonde vamos – insistiu Zorbas.
- Já não vamos, chegámos – respondeu o humano.
Zorbas deitou a cabeça de fora. Estavam diante de um edifício alto. Ergueu a vista e reconheceu a torre de S. Miguel iluminada por vários projectores. Os feixes de luz incidiam em cheio na sua esbelta estrutura forrada de chapas de cobre, que o tempo, a chuva e os ventos haviam coberto de uma patina verde.
- As portas estão fechadas – miou Zorbas.
- Nem todas – disse o humano. – Costumo vir até aqui nas noites de tempestade. Conheço uma entrada para nós.
Deram uma volta e entraram por uma pequena porta lateral que o humano abriu com a ajuda de uma navalha. De um bolso tirou uma lanterna e, iluminados pelo seu delgado raio de luz, começaram a subir uma escada de caracol que parecia interminável.
- Tenho medo - grasnou ditosa.
- Mas queres voar, não queres? – Miou Zorbas.
Do campanário de S. Miguel via-se toda a cidade. A chuva envolvia a torre da televisão e, no porto, as gruas pareciam animais em repouso.
- Olha, ali vê-se o bazar do harry. Estão ali os nossos amigos – miou Zorbas.
- Tenho medo! Mamã! – Grasnou ditosa.
Zorbas saltou para o varandim que protegia o campanário. Lá em baixo os automóveis moviam-se como insectos de olhos brilhantes. O humano pegou na gaivota com as mãos.
- Não! Tenho medo! Zorbas! Zorbas! – Grasnou ela dando bicadas nas mãos do humano.
- Espera! Deixa-a no varandim – miou Zorbas.
- Não estava a pensar atirá-la – disse o humano.
- Vais voar Ditosa. Respira. Sente a chuva. É água. Na tua vida terás muitos motivos para ser feliz, um deles chama-se água, outro chama-se vento, outro chama-se sol e chega sempre como recompensa depois da chuva. Sente a chuva. Abre as asas – miou Zorbas.
A gaivota estendeu as asas. Os projectores banhavam-na de luz e a chuva salpicava-lhe as penas de pérolas. O humano e o gato viram-na erguer a cabeça de olhos fechados.
- A chuva, a água. Gosto! – grasnou.
- Vais voar – miou Zorbas.
- Gosto de ti. És um gato muito bom – grasnou ela aproximando-se da beira do varandim.
- Vais voar. Todo o céu será teu – miou Zorbas.
- Nunca te esquecerei. Nem aos outros gatos – grasnou já com metade das patas de fora do varandim, porque, como diziam os versos de Atxaga, o seu pequeno coração era o dos equilibristas.
- Voa! – miou Zorbas estendendo uma pata e tocando-lhe ao de leve.
Ditosa desapareceu da sua vista, e o humano e o gato temeram o pior. Caíra como uma pedra. Com a respiração em suspenso assomaram as cabeças por cima do varandim, e viram-na então, batendo as asas, sobrevoando o parque de estacionamento, e depois seguiram-lhe o voo até às alturas, até que mais para além do cata-vento de ouro que coroava a singular beleza de S. Miguel.
Ditosa voava solitária na noite de Hamburgo.
Afastava-se batendo as asas energicamente até se elevar sobre as gruas do porto, sobre os mastros dos barcos, e depois regressava planando, rodando uma e outra vez em torno do campanário da igreja.
- Estou a voar! Zorbas! Sei voar! – grasnava ela, eufórica, lá da vastidão do céu cinzento.
O humano acariciou o lombo do gato.
- Bem gato, conseguimos – disse ele suspirando.
- Sim, à beira do vazio compreendeu o mais importante – miou Zorbas.
- Ah sim? E o que é que ela compreendeu? – perguntou o humano.
- Que só voa quem se atreve a fazê-lo – miou Zorbas.
- Suponho que agora te estorva a minha companhia. Espero-te lá em baixo – despediu-se o humano.
Zorbas permaneceu ali a contemplá-la, até que não soube se foram as gotas de chuva, ou as lágrimas que lhe embaciaram os olhos amarelos de gato grande, preto e gordo, de gato bom, de gato nobre, de gato do porto.'
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar – Luís Sepúlveda
A todos os gatos Zorbas da minha vida... que sem nunca me invejarem as asas.. me ajudam a voar.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
2008
Foi o agre e o doce.
Foi a presença dos bons amigos.
Foi a formação do grupo que iria em Missão para São Tomé. E as vendas, as formações, as viagens, a partilha e o nascimento de novas amizades.
Foi o Acidente e o escuro.
Foi a dor, o medo e a incerteza.
Foi o voltar a ser pequenina, a dependência e o aprender a aceitar a ajuda dos outros.
Foi a mãe a escovar-me o cabelo e a ajudar a vestir-me para ir para a faculdade.
Foram mono-abraços, abraços gigantes e braços abertos para abraçar a vida.
Foram as novas resoluções.
Foi a fisioterapia e as terapias da alma.
Foram mãos que se deram, abraços que apertaram, segredos que se sussurraram.
Foram bolas de sabão, pastéis de Belém, gelados Haagen- Dazz e (mensagens em) pacotinhos de açúcar.
Foram as pessoas que chegaram de novo e a quem abri as portas.
Foram surpresas.
Foi Tiago Bettencourt, Beirut, David Fonseca Josh Rouse, Oasis, Nouvelle Vague, Regina Spektor, Belle & Sebastian, The Shins, Ben Harper, Yann Tiersen e Angus & Julia Stone.
Foi Lisboa, Porto, Coimbra e Leiria.
Foram viagens de comboio.
Foi o espaço vazio por preencher no coração.
Foi a Pediatria e a Psiquiatria.
Foram passeios de Grupo, com castelos e direito a príncipe de picos.
Foi Agosto.
Foi o realizar de um sonho: a Missão, o grupo, São Tomé e o turbilhão de sentimentos e emoções desta viagem.
Foi o regresso e com ele a saudade.
Foram as respostas encontradas em livros num café e o arriscar.
Foi o perder e aprender a esquecer e a deixar para trás.
Foi o inicio do último ano do curso.
Foi a dança e a poesia.
Foi sorrisos e gargalhadas e muitas lágrimas.
Bem-vindo 2009
Foi a presença dos bons amigos.
Foi a formação do grupo que iria em Missão para São Tomé. E as vendas, as formações, as viagens, a partilha e o nascimento de novas amizades.
Foi o Acidente e o escuro.
Foi a dor, o medo e a incerteza.
Foi o voltar a ser pequenina, a dependência e o aprender a aceitar a ajuda dos outros.
Foi a mãe a escovar-me o cabelo e a ajudar a vestir-me para ir para a faculdade.
Foram mono-abraços, abraços gigantes e braços abertos para abraçar a vida.
Foram as novas resoluções.
Foi a fisioterapia e as terapias da alma.
Foram mãos que se deram, abraços que apertaram, segredos que se sussurraram.
Foram bolas de sabão, pastéis de Belém, gelados Haagen- Dazz e (mensagens em) pacotinhos de açúcar.
Foram as pessoas que chegaram de novo e a quem abri as portas.
Foram surpresas.
Foi Tiago Bettencourt, Beirut, David Fonseca Josh Rouse, Oasis, Nouvelle Vague, Regina Spektor, Belle & Sebastian, The Shins, Ben Harper, Yann Tiersen e Angus & Julia Stone.
Foi Lisboa, Porto, Coimbra e Leiria.
Foram viagens de comboio.
Foi o espaço vazio por preencher no coração.
Foi a Pediatria e a Psiquiatria.
Foram passeios de Grupo, com castelos e direito a príncipe de picos.
Foi Agosto.
Foi o realizar de um sonho: a Missão, o grupo, São Tomé e o turbilhão de sentimentos e emoções desta viagem.
Foi o regresso e com ele a saudade.
Foram as respostas encontradas em livros num café e o arriscar.
Foi o perder e aprender a esquecer e a deixar para trás.
Foi o inicio do último ano do curso.
Foi a dança e a poesia.
Foi sorrisos e gargalhadas e muitas lágrimas.
Bem-vindo 2009
sábado, 27 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Dear Santa...
deixa lá o perfume e trás-me o Rodrigo, sim? Há anos que te peço e eu juro que tenho sido uma boa menina...
domingo, 21 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
sábado, 6 de dezembro de 2008
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
So, I've got the flu...
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Depois do desafio que foi chegar viva ao fim desta semana, esta menina resolveu que eu ainda tinha que fazer mais uma corrida de obstáculos... Então lá vai:
1. Colocar uma foto individual:
4. Escolher quatro pessoas para responder ao desafio sem esquecer de os avisar.
1. Colocar uma foto individual:
2. Escolher um artista/banda:
- Belle and Sebastian
3. Responder às seguintes questões somente com títulos de canções do artista/banda escolhido:
- És homem ou mulher? "Women's realm"
- Descreve-te: "Dear catastrophe waitress"
- O que é que as pessoas pensam de ti? "The wrong girl"
- Como descreves o teu último relacionamento? "The boy done wrong again"
- Descreve o estado actual da tua relação: "Expectations"
- Onde querias estar agora? "The stars of track and field"
- O que pensas a respeito do amor? "The rollercoaster ride" ou "Fiction" (não resisti a por esta também...)
- Como é a tua vida? "The loneliness of a middle distance runner"
- O que pedirias se pudesses ter só um desejo? "Get me away from here I'm dying"
- Escreve uma frase sábia: "To be myself completely"
4. Escolher quatro pessoas para responder ao desafio sem esquecer de os avisar.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
acordar todos os dias às 5.30 no Reino de Bué Bué de Longe...
... é sair de casa ainda de noite escura e contar as janelas por onde já se vêm luzes acesas: 2;
... é ouvir unicamente, o som dos meus passos na rua;
... é contar pelos dedos de uma só mão os carros que passam por mim;
...é passar pela padaria e sentir do lado de fora, o cheiro do pão acabado de sair do forno;
... é chegar ao autocarro e não saber se diga "bom dia" ou "boa noite" e ouvir ucraniano e Português do Brasil, como únicas línguas;
... é sentar-me nos bancos da frente, porque se me sento lá atrás vou parar a um outro fim do mundo.
E hoje é sexta-feira, vou deitar-me no quentinho, ver o Paris, Je t'aime, tratar das paixões da alma e amanhã dormir até à 1 da tarde.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
JF @ 2oo7
Também devia haver outra Lei que fizesse com que as longas distâncias fossem mais do que um capricho do Querer.
Para que interessa estarmos presos ao chão?
sábado, 15 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
Projectar
do Lat. projectare
v. tr.,
atirar para a frente;
arremessar;
arrojar;
fazer incidir, fazer a projecção de;
formar o projecto de;
planear;
idear;
v. refl.,
arremessar-se;
incidir;
despenhar-se;
delinear-se;
prolongar-se.
v. tr.,
atirar para a frente;
arremessar;
arrojar;
fazer incidir, fazer a projecção de;
formar o projecto de;
planear;
idear;
v. refl.,
arremessar-se;
incidir;
despenhar-se;
delinear-se;
prolongar-se.
(no meu caso, a melhor definição para amanhã será mesmo: "despenhar-se").
sábado, 1 de novembro de 2008
Eurus
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
segredos
Permaneces em mim na doçura, numa provocação constante, inocente, impenetrável.
E tu não sabes.
domingo, 19 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
domingo, 12 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Catarina e Carlos
- Adeus - disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti.
Obrigada...
domingo, 28 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
'Não posso adiar o amor para outro século'
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
não posso adiar o coração.
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa
Para o M.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
" E o coração que o conte"
domingo, 27 de julho de 2008
O dia
Fazem-se as malas, guardam-se as fotografias da família e dos amigos, pois a saudade vai apertar, isso é mais do que certo.
Fazem-se despedidas e, surpreendemente, à última hora dá-se as boas vindas a novas personagens.
Respira-se fundo e olha-se para as pequenas grandes coisas do dia-a-dia com os olhos de quem as vê pela última vez. Pois outra certeza, é que ao regresso tudo vai ser visto com um olhar diferente.
Guardam-se os anjos que nos vão proteger na viagem.
E parte-se de coração aberto e com o sorriso de quem vai realizar um sonho.
Fazem-se despedidas e, surpreendemente, à última hora dá-se as boas vindas a novas personagens.
Respira-se fundo e olha-se para as pequenas grandes coisas do dia-a-dia com os olhos de quem as vê pela última vez. Pois outra certeza, é que ao regresso tudo vai ser visto com um olhar diferente.
Guardam-se os anjos que nos vão proteger na viagem.
E parte-se de coração aberto e com o sorriso de quem vai realizar um sonho.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Amores de verão não ficam enterrados na areia
Parece-me que vou voltar a ver os Morangos com Açúcar.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Frase do dia
Mais cego que aquele que não vê, é aquele que não quer ver.
(E na onda dos provérbios.. Para bom entendedor, meia palavra basta.)
domingo, 18 de maio de 2008
E aprende-se a dizer Saudade...
Arrepender-se
de a + Lat. *rependere re + poenitere
v. refl.,
ter arrependimento;
ter pesar de;
lastimar-se;
mudar de parecer;
desdizer-se;
retractar-se.
Saudade
do ant. soedade, soidade, suidade Lat. solitate, com influência de saudar
s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
segunda-feira, 31 de março de 2008
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